“Aquele que não ama não conhece a Deus, uma vez que Deus é amor.” 1 João 4:8

A 14 de Fevereiro assinala-se a morte de “São Valentim”, mártir cristão que viveu no século III. O então sacerdote Valentim decidiu casar pessoas em segredo o que, por ser proibido por decreto Romano, conduziu à sua morte. Antes da mesma, terá escrito uma carta assinada como “Valentim”, o que deu origem às habituais mensagens que ainda hoje são trocadas neste dia.

 

Na Instituição celebrou-se o Dia dos Afetos, com especial relevo para a amizade nas respostas sociais de Infância.

No Centro Comunitário Renascer foi realizada hora do conto para todas as Respostas Sociais com o livro “De que cor é um beijinho?“ que fala de cores, afetos e emoções.

No Centro Comunitário Cova da Piedade/Laranjeiro também se dinamizou uma hora do conto sobre a amizade, seguida da confeção de bolachas, que foram depois levadas para casa, como partilha de “um pedacinho de amor em cada bolacha, porque o amor torna-nos mais doces”.

No Equipamento Bairro e na Creche e JI Ramalha cada sala “materializou o amor” em trabalhos plásticos, expostos/enviados para casa ao final do dia para deleite das famílias.

Na Residência Nossa Senhora da Esperança uma atividade organizada em parceria com o grupo de poesia da “Cultura Aberta”.

Neste encontro sobre o AMOR, a música, a arte e a poesia foram os veículos usados para o tema. Com umas pitadas de saudosismos sobre o passado vivido por cada um dos presentes, a abordagem descontraída das quatro professoras (Professora Ângela, Professora Anabela, Professora Elisa e Professora Ana) levaram a que existissem vários momentos de partilha de histórias:

"Namoro, quem o pintou" foi representado com “Duas Mulheres à Janela” de Murilloe, seguindo-se a sincronização com a arte escrita e musicalidade do poema alentejano "Menina que estás à janela" cantado por Vitorino, levando a um coro improvisado por entre os presentes.

Seguiu-se o "O beijo" de Klimt e brincadeiras como "a que sabia o primeiro beijo" o que levantou risadas na sala.

Sobre o tema “Namoro e companheirismo”, o quadro de Vincent Van Gogh "Cochilo" que, apesar de pintado em terras distantes, caracterizou muito fielmente a vivência portuguesa e de alguns dos nossos espetadores, sobre as antigas “lides de campo”. No final da abordagem a este tema, sintonia de pensamento em que “Namorar também é gostar de estar apenas em companhia do outro”.

Uma pintura já mais moderna, “Os amantes”, do belga René Magritte, traduziu em arte o tema “Namoro, o amor é cego?”. Pelas partilhas percebemos que cada par ama de sua forma e que muitas vezes é uma “arte desconhecida”.

A conversa sobre a pintura "O beijo V" de Lichtenstein, no tema “Namoro, as saudades” conduziu ao debate sobre o significado das lágrimas de despedida ou reencontro, e as opiniões dividiram-se... Mas serão sempre lagrimas que alimentam o amor.

“Namoro, a paixão”… “O beijo”, escultura de Rodin, mostrou que a paixão, habitualmente associada a imagens mais exuberantes, também pode ser suave, assim como a peça “Cupido e psique” de Canova.

Por fim, a poesia de Viriato da Cruz, “Namoro” cantada em 1976 por Sérgio Godinho recordou o tipo de “namoros à antiga”, mais demorados e escondidos (e cuja experiência era a da plateia que assistia a este encontro), por oposição à letra cantada por António Zambujo “Visita De Estudo” mais atual e de vivências mais rápidas. Mas ambos os estilos podem ser retratados pela imagem do quadro “O aniversário” de Chagall que mostra a leveza trazida pelo amor (ao ponto de levitar).

Ainda no final desta atividade, não foi esquecida a componente de estimulação cognitiva com a realização de puzzles de algumas das obras apresentadas.

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