A qualidade na nossa alimentação torna-nos únicos!
Sempre primámos pela qualidade da alimentação que oferecemos a utentes e trabalhadores do nosso Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro.
É um fator que nos demarca, tendo um peso considerável a vários níveis na dinâmica da nossa Instituição, contribuindo também diretamente para o nosso compromisso na qualidade do serviço prestado.
Educação para a alimentação na infância e uso da alimentação como alicerce de saúde nos seniores
Sendo a nossa Missão a promoção da qualidade de vida dos utentes, desenvolvemos as nossa prática com vista à oferta de uma boa resposta ocupacional, à educação e ao acesso à informação, incluindo a literacia alimentar.
Seguir o conhecimento científico mais atual e a sua adaptação aos hábitos e tradições alimentares nacionais, são aspetos que tentamos levar a cabo no Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro. Através de uma equipa técnica multidisciplinar, incluindo nutricionista, conseguimos organizar uma oferta alimentar segura e nutricionalmente adequada, em função das fases de vida de cada utente, daí que existam diferentes ementas para as diferentes tipologias de Resposta Social.
Na infância, o contato precoce com vários tipos de alimentos e aquisição de bons hábitos alimentares são a linha condutora. Nos seniores, a ação centra-se especialmente num consumo alimentar adequado à condição física e na melhoria do estado nutricional de cada utente, visando um impacto direto na prevenção e/ou controlo das doenças mais prevalentes.
Processo em permanente construção e atualização
Não nos contentamos com as metas já conseguidas; vivemos numa tensão constante para a qualidade e neste sentido temos seguido os princípios básicos a nível das ementas para uma alimentação equilibrada, como seja:
Consumo equilibrado de proteína animal, com variação entre carne e peixe;
Existência de leguminosas em mais refeições;
Variedade de pratos que têm por base os produtos de época e os hábitos alimentares portugueses, nomeadamente com o aumento de pratos tradicionais da nossa cozinha;
Métodos de confeção variados e com exclusão de frituras;
A confeção de todos os pratos usando pequenas quantidades de sal e gordura (sendo a última, apenas o azeite);
A redução do uso de “papas alimentares industriais”, através da introdução de papas confecionadas pelas nossas cozinheiras com as farinhas originais e apenas adoçadas com fruta;
Quase inexistência de enchidos e enlatados;
Aumento da variedade de legumes, maioritariamente sazonais, quer seja em salada (composta na maioria dos dias por, pelo menos, 3 vegetais) ou como acompanhamento no segundo prato;
A utilização de vegetais frescos, adquiridos a pequenos fornecedores locais, o que promove a economia local.
O compromisso assumido é a de uma “(…) alimentação mais equilibrada, saudável e sustentável”, segundo a nossa Nutricionista Joana Pires, pelo que as ementas são revistas com a periodicidade necessária.
Mais de 1600 refeições diárias, com qualidade e gostinho caseiro
Receção, confeção e distribuição são os três momentos chave de todo este processo. Receber os alimentos frescos diariamente, confirmar a sua qualidade, preparar cada um deles seguindo as diretrizes do sistema de segurança alimentar HACCP, confecionar e empratar (ou distribuir). É assim a dinâmica de cada uma das nossas cozinhas, sendo confecionadas duas refeições diárias na Infância e quatro nas Respostas Sociais Seniores.
Em várias fases de confeção dos pratos, ajustadas ao momento em que serão servidas, as nossas Equipas de cozinha seguem as fichas técnicas de cada prato, garantindo fatores como sabor, graus de cozedura (ligada à melhor textura de cada alimento), assim como a sua apresentação, já que o momento de refeição dá espaço à degustação com três dos nossos sentidos: visão, olfato e paladar.
Todo este processo é ainda mais complexo nas refeições que não são servidas diretamente ao utente, nomeadamente no Apoio Domiciliário e na Cantina Social. Há que garantir que também estes utentes tenham, no seu prato, no conforto do seu lar, a mesma qualidade.
Oferecemos refeições equilibradas compostas por sopa, prato (de carne, pescado ou ovos, com acompanhamento que garanta uma boa dose de hidratos de carbono e produtos hortícolas), fruta e pelo menos uma dose diária de pão, e é uma garantia que damos a quem nos procura. E, se para muitas famílias é habitual existirem três refeições ao dia, para muitas outras, o nosso almoço é a única refeição completa, ou pelo menos a mais equilibrada, tendo em conta as orientações da Direção Geral da Saúde.
Os rostos por detrás de todo este processo
Na alimentação, todos os nossos trabalhadores têm um papel preponderante: no momento da refeição, equipas pedagógicas (nas Respostas Sociais de Infância) e as Ajudantes de Ação Direta (nas Respostas Seniores) garantem as melhores condições para a refeição, sejam elas a nível da higiene, seja na assistência individualizada a cada utente (segundo as suas capacidades e necessidades).
Mas, é importante destacar as caras que muitas vezes estão menos expostas: as cozinheiras e as ajudantes de cozinha. São elas que diariamente garantem desde a confeção, a limpeza e a organização da cozinha. Com dedicação e empenho, elas não só alimentam os nossos utentes e colegas de trabalho, como transformam o alimento em amor e carinho.
Por todas estas razões enunciadas anteriormente, recebemos com frequência elogios face à nossa alimentação e sabemos concretamente que é um dos fatores que nos distingue dos outros prestadores de serviços da zona. Não só a qualidade dos alimentos que confecionamos, mas muito em especial o facto de ainda termos cozinhas e Equipas a funcionar de forma autónoma em cada um dos espaços e a confecionar, sempre de forma personalizada e com amor. Até mesmo na altura do empratamento são os pequenos toques pessoais, o diálogo com as cozinheiras e ajudantes de cozinha que permitem o sentimento de cozinha familiar, com proximidade a quem vai consumir depois.