Cultura Aberta em terras do Luso: natureza, arte e gastronomia em 6 dias de passeio

Colonia (8).jpg

A “Cultura Aberta” (Centro de Convívio da Instituição) é uma resposta ocupacional que anualmente, de outubro a julho dinamiza vários ateliers temáticos, em pequenos grupos e orientados por professores voluntários.

Os objetivos do Centro de Convívio são: a promoção do envelhecimento ativo e saudável, pela dinamização de atividades que valorizem as capacidades e interesses individuais e promovam a comunicação e a criatividade dos seus “alunos”.

No último ano e meio, esta, como tantas outras respostas ocupacionais, tiveram de se adaptar para se adequarem à nova realidade. A nossa Cultura Aberta, tem vindo desde então a funcionar de acordo com a disponibilidade e sensibilidade dos seus alunos e professores.

A partir do momento em que parte da nossa comunidade já estava vacinada, e por tal, um pouco mais segura, foram retomados, a partir de maio de 2021, alguns ateliers dinamizados agora com grupos mais restritos e na Casa Senhorial do “Centro de Documentação das Instituições Religiosas e da Família”: inicialmente apenas os percursos pedestres, seguindo-se a História de Arte, o grupo de poesia “Lendo e Proverbiando”, a costura, fotografia, trico, body balance e o fado.

IMG-20210728-WA0003.jpg
IMG-20210728-WA0002.jpg

Sem as condições para realizar a habitual e tão esperada festa final de ano letivo (onde cada grupo apresentava aos restantes um pouco do trabalho desenvolvido), não quisemos deixar de organizar a “Colónia de férias”. O desafio foi lançado, e a 19 de julho um grupo de 35 pessoas rumou ao Luso para 6 dias de passeio.

 

Iniciaram a descoberta da região, pela Serra do Buçaco e suas paisagens naturais. Ao segundo dia, Águeda e Pateira de Fermentelos onde contemplaram o maior lago natural da Península Ibérica. Seguiu-se um repasto com uma das iguarias típicas da zona, o leitão, e durante a tarde visita ao Mosteiro de Lorvão.

No terceiro dia, rumaram à costa, e visitaram a Capela de Nsa. Sra. da Conceição, em Mira, um local singular, que reflete a devoção religiosa de pescadores e suas famílias. Este dia terminou num workshop de confeção (seguido de degustação) dos famosos pasteis de tentugal.

No dia seguinte, foi tempo de alimentar o espírito, com a celebração da eucaristia pelo Pe. José Pinheiro, que se juntou ao grupo e com ele partilhou alguns momentos. Ao final de tarde, visita ao Museu Etnográfico da Serra da Lousa.

No penúltimo dia de passeio, tempo para uma visita à Cave Aliança, o primeiro museu subterrâneo onde coabitam vinhos e arte. O último dia foi vivido ao ritmo de cada um dos participantes, seguindo-se o regresso a Almada.

Não foi o ano que esperávamos, mas foi o ano em que nos formos reconstruindo à medida do que ia sendo possível e seguro, pelo que muitos nos apraz podermos ter terminado desta forma o ano letivo da Cultura Aberta: em alegria e convívio e com uma boa dose de cultura e gastronomia a ajudar!

 

Em 2021-2022 contamos regressar de forma plena às atividades… Se está reformado inscreva-se nos nossos ateliers… Aprenda ou desenvolva uma arte (como danças latinas, arraiolos, costura, pintura, fado, entre outros), enriqueça os seus conhecimentos (em informática, poesia, idiomas, entre outros), passeie e conviva nas nossa iniciativas.

As inscrições estarão abertas em setembro. Aguardamos por si!

Anterior
Anterior

Magno encontro de trabalhadores assinala o início de ano com festa

Próximo
Próximo

Celebração dos 15 anos de ordenação sacerdotal do Pe. José Pinheiro na Quinta D. Manuel Martins