Encontro 2020 de Voluntários da Instituição leva a refletir sobre a importância e exigências do voluntariado
Realizámos a 29 de janeiro na Residência Nossa Senhora da Esperança, um encontro com os voluntários não especializados da nossa Instituição (ou seja, que não exercem voluntariado técnico).
A importância deste momento visa sobretudo a possibilidade de reunir num mesmo local, este grupo de pessoas que solidariamente apoiam a nossa Instituição, mas que raramente se encontram, devido à quantidade e descentralização das nossas Respostas Sociais.
Estiveram presentes 20 pessoas.
A sessão foi dirigida por António Soares, Economista de formação e Voluntário por vocação. Mais que uma palestra, o nosso orador pretendeu um momento de encontro e partilha de ideias, para a construção ou reconstrução da importância do voluntariado para cada um dos presentes. Através de um exercício de discussão assistida, os nossos voluntários refletiram sobre a sua motivação, sobressaindo os conceitos de “Amar o outro” e “Dar mais do que recebemos”.
No final da sessão, e após um pequeno lanche oferecido pela Instituição, falámos com duas as voluntárias presentes: Maria da Piedade Quintas e Natália Pereira têm percursos de voluntariado distintos.
Piedade é voluntária da nossa Instituição há 10 anos; iniciou esta função logo após a sua reforma, e por sentir vontade de ocupar o seu tempo ajudando os outro. Fez parte do arranque da “Loja Solidária”, onde ainda se encontra a dar apoio. Encara a sua função de voluntária com responsabilidade e satisfação por poder ajudar as pessoas que procuram a Loja. Apoiou várias vezes noutras áreas da Instituição, sempre que lhe foi solicitado.
Natália Pereira, anteriormente trabalhadora da nossa Instituição durante 26 anos, encontrou no voluntariado razões de alegria e crescimento pessoal, após algumas encruzilhadas que a vida lhe trouxe. Uma vez por semana, acompanha os utentes da Casa de São Paulo, apoiando nas tarefas diárias, dialoga com eles e ajuda na dinamização de atividades. Participa também, sempre que necessário, através de alguns dos seus dotes pessoais, como seja a culinária ou as apetências com flores. Nunca descura do seu tempo de voluntariado semanal, enfrentando por vezes algumas dificuldades para o poder desempenhar, por não querer deixar mal aqueles que contam com ela: os residentes da Casa de São Paulo, assim como a sua Equipa, na qual sente-se bastante acolhida “(…)é uma outra família”.
Quanto à Instituição, procuramos que os nossos voluntários se sintam bem, motivados e com todas as condições que necessitem para exercer as suas tarefas. Acreditamos que contribuem diretamente para o desenvolvimento da nossa Obra, e procuramos respeitar o espírito de missão voluntária de cada pessoa, encontrando o lugar e a função ideal para cada um, e/ou fomentando a sua permanência na mesma.